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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Cinema vs Séries: Super-Heróis

Uma guerra se aproxima entre os heróis, tanto do bem, quanto do mal. Sinceramente, gosto disso. Acho que o império do cinema, aos poucos, quase parando, vai criando novos inimigos nas televisões, dados como vilões de segunda classe em frente as telonas.

Os Vingadores: o início de uma era

É fato que "Os Vingadores", lançado em 2012 começou uma grande batalha contra todos os demais filmes, independente dos gêneros. Anteriormente a DC COMICS dominou os filmes de super-heróis nos anos 80, 90 e anos 2000, lançando a sua santíssima trindade: Super-Man, Batman e Mulher-Maravilha (na televisão), mas ainda separados, nem de longe pensavam em realizar um universo entre eles. A Marvel por outro lado, nem sonhava em produzir filmes assim. Se a DC tivesse pensado em realizar um filme com os três juntos naquela época...

o trio que faria história



E o boom veio ainda com a trilogia do Batman, dirigido por Christopher Nolan, iniciado em 2005, concluindo finalmente o poderio do protetor de Gotham perante os outros heróis. Quem poderia ter ajudado mais era o "Superman - O Retorno", em 2006, mas definitivamente a era de Christopher Reeve já não tocava mais os corações dos fiéis e essa pequena falha, o inimigo viu e não perdoou. 

A Marvel então, durante anos nas sombras, fez algo inacreditável: lançou um dos seus astros, o Homem-Aranha, interpretado por Tobey Maguire, digno de Óscar pelas atuações e um dos melhores até hoje. Agora sim poderia fazer frente a DC. Junto com ele, vinham os X-Men, Quarteto Fantástico e Motoqueiro Fantasma. Também teve O Justiceiro (2004), mas ele não teve boa recepção pela crítica (infelizmente). 

a Marvel dava as caras



O início da glória começou com um simples filme do Homem de Ferro (2008), formando finalmente o UCM que a tanto tempo os fãs aguardavam, concluído com todas as estrelas possíveis, com Vingadores: Ultimato (2019) (que por coincidência, tornou-se a maior bilheteria da história do cinema).


a consolidação dos super-heróis nos cinemas


Vendo esse avassalador córrego de sucesso, a DC resolveu se mexer e lançou o seu próprio Universo Extendido, começando com um reboot do Homem de Aço (2013) e para combater de igual para igual, lançou o o trio de ferro "Batman vs Superman - A Origem da Justiça" (2016), com a participação da Mulher-Maravilha, salvando o filme no final contra o Apocalipse. E para a alegria geral da nação, o primeiro filme de Diana em 2017. Estava tudo indo muito bem, até o lançamento prematuro da Liga da Justiça (2017),  com um vilão fraco e o retorno do Superman, que desagradou quase metade do público. Para tentar levantar o ânimo dos fãs decepcionados, veio Aquaman (2018) e Shazam! (2019). Enfim, uma luz no fim do túnel surgiu para a DC. Com só ela agora para trilhar o caminho da sua rival, já consagrada, tem tudo para dar certo. Contudo, ainda é questionável o papel do Esquadrão Suicida e Aves de Rapina nesse universo, ainda não tão bem explicados. 


a esperança da DC nas telonas


Na parte das séries, o surgimento da Netflix e outras provedoras, fez aumentar o aparecimento de novos super-heróis, ainda esquecidos pelos grandes produtores, mas de fundamental importância em suas equipes, tanto pela parte da DC, quanto pela Marvel.


canais de televisão e streaming são uma das possibilidades para o surgimento de super-heróis


Agora é só esperar para ver o que vai dar. Com o tempo, é natural que apareçam mais serviços de assinatura e empresas que produzam e distribuam os action-figures. Quem sabe até o Brasil possa entrar nessa. Já surgiram novas séries, não de super-heróis (mas a gente pode sonhar com isso), mas de ficção científica: a série "3%" e "O Escolhido" são exemplos disso.

séries brasileiras retratam mais a ficção científica e futuros utópicos

A janela e por fim a porta estão abertas aos produtores brasileiros para realizarem seus filmes e séries. Tudo pode acontecer, o que nos resta é aguardar e aproveitar.

Quem quiser dar uma olhada nesse post, eu apresento alguns super-heróis brasileiros famosos dos quadrinhos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Tupi - Guarani e Orixás

Existem muitas semelhanças entre essas entidades tão presentes em nossos cotidianos, oriundos tanto de outras nações, quanto os nossos nativos. Separei alguns dos mais conhecidos para olhar a semelhança que ambos possuem. 


 Nhamandu e Olorum

Basicamente essas duas entidades (melhor dizendo, energias), não possuem formas. São as energias que sempre existiram, antes mesmo do mundo se tornar o que é hoje. São forças criadoras, que estabeleceram a existência e o Universo. De acordo com as suas respectivas mitologias, Nhamandu é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre. Olorum, por outro lado, vive em uma dimensão paralela, chamada Orun, que é o céu.


Tupã e Oxalá



Vamos dizer que as duas figuras foram as primeiras criações dos deuses primordiais. Como a maioria sabe, Tupã era mais conhecido por ser a representação do trovão ou um mensageiro de Nhamandu. Mas também era conhecido por ser a divindade da luz, o sopro da vida. E um detalhe, ele criou o universo e tudo o que existe nele. 

Assim como Tupã, Oxalá, depois de Olorum, é considerado o maior de todos os orixás. Ele representa o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação de novos seres, é o senhor dos vivos e mortos, preside o nascimento, a iniciação e a morte. Por ser representado pela cor branca, simboliza a paz, pureza e calma. 


Ceuci e Iemanjá



Essas são consideradas as mães, deusas da fertilidade e maternidade. Ceuci é mostrada como protetora das lavouras, sendo invocada para os índios saberem a hora exata da caça, pesca e colheita. Iemanjá, por sua vez, é a divindade dos mares, protetora dos marinheiros e dos animais marinhos.



Abaçai e Ogum


Abaçaí é o deus da guerra para o povo tupi, um espírito que se apossa dos índios guerreiros para as batalhas. Ogum, assim como Abaçaí, representa a guerra e a forja, possuindo muito proximidade com os seres humanos.


Iara e Oxum


Iara, apesar de ser cultuada mais como uma sereia, é também venerada em alguns locais como deusa das águas doces, vivendo nas profundezas no rio Amazonas. Já Oxum também reina nas águas doces, e assim como Iara, fica sentada na beira de um rio, se admirando em um espelho redondo e dourado, representando todo o seu poder ligado a beleza  ternura e empoderamento feminino.